terça-feira, 16 de setembro de 2008

Um pouquinho...

Fico, às vezes, pensando se as coisas que passam pela minha cabeça, passa pela cabeça dos outros. Afinal, as mazelas da vida parecem que só acontecem com a gente e, as benesses, com todos. Sei que a minha imaginação é foda e, por causa dela, sofro mais do que precisaria. Sendo assim, salvo você leitor, se a sua imaginação é similar a minha, você não esta sozinho, sofro contigo.

Uma estranha passa e a imaginação dispara. Não precisa ser com a pessoa em questão, nem parecer irmã gêmea de uma conhecida, basta ter algum detalhe, para lembrar alguém tido como especial. Divago, para uma galáxia distante, muito distante. Flutuo, em nuvens cercadas por querubins, tocando suas melodias em harpas.

Imagino: fantasias reais, desejos escondidos, situações inusitadas, tudo e mais um pouco, enfim. As vezes por 10min, 15min, quem sabe horas, vôo por entre os anjos, perfeita imaginação. Só que em um momento ou outro tenho que voltar para o solo, encarar a vida e, racionalizar um pouco, pelo menos um pouco não é. E não sei de fato, mas me parece, que acabou a “piração”. Bate a depre, com os fatos me batendo, surrando até o ultimo fio de cabelo branco da minha cabeça. Tento me defender, mas não dá, e dói como qualquer surra.

Doeria o corpo, se a surra fosse infligida por punhos, mas pior, dói a alma. Algo que temos e, não tem tylenol ou, quiçá, gardenal, que amenize a dor. O remédio seria viver uma realidade melhor que o sonho ou, pelo menos, exatamente igual. Mas cadê a receita médica, farmácia ou posto de saúde em uma hora como essa?

Não tem não, ou arruma o remédio ou para de sonhar, de qualquer forma, boa sorte. Entretanto não se preocupe, você não esta sozinho, o problema, é achar que estou.

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