- Rubia?
- Sim.
- Nada não ele diz, talvez esteja apaixonado por você ele pensa, queria te dizer isso, mas não rola.
- Eu estou indo no supermercado com a Malu, você quer que eu traga algo? Ela responde olhando um pouco para o lado e evitando os olhos dele. Normalmente ela não faz isso ao falar com as pessoas, mas ele sempre a olha como se não visse ela há anos e eles se vêem praticamente todo dia, ela sentia um desconforto e quase sempre ou segurava a mão da Malu ou a beijava ou fazia algum comentário esdrúxulo sobre alguma gostosa, porque quando agente fala assim elas não são pessoas, não são mulheres, são só umas gostosas, deve ser bem ruim ser uma gostosa se você não é burra e superficial ela pensa. Rúbia sempre se perde em suas divagações, também gosta disso, passar bem rápido na frente de vários lugares diferentes nos impede de querer entrar.
- Vocês vão fazer alguma coisa hoje à noite? A Lúcia ligou, esqueci de avisar, é aniversário dela hoje, elas vão naquele bar GLS que agente foi semana passada, sabe? Ele pergunta para mudar de assunto e não ter que responder a pergunta de Rúbia.
- Nossa eu a-do-rei lá, vamos, vamos? A Malu interrompe usando sua voz alta e estridente. Eles não se importam, ela sempre é muito feminina e eles entendem que ela demonstra afetação como que para se lembrar, para se afirmar. É bem chato, mas eles não se importam.
- Você é afim de ir? Rúbia pergunta pra ele, segura a mão da Malu e coloca a outra mão na porta, saindo.
- Acho que eu vou sim ele responde. Ele já desistiu de não ir aonde Rúbia estará, agora ele sabe que pode abrir mão de quase tudo, de tentar, de mudar de idéia, de desapaixonar-se, mas ele ainda não consegue abrir mão da companhia dela, ele ainda pertence aonde ela está. Ele gostaria de não morar com elas, sempre soube que essa história de república com mais do que um sexo era uma furada, sempre soube. --KJ
- Sim.
- Nada não ele diz, talvez esteja apaixonado por você ele pensa, queria te dizer isso, mas não rola.
- Eu estou indo no supermercado com a Malu, você quer que eu traga algo? Ela responde olhando um pouco para o lado e evitando os olhos dele. Normalmente ela não faz isso ao falar com as pessoas, mas ele sempre a olha como se não visse ela há anos e eles se vêem praticamente todo dia, ela sentia um desconforto e quase sempre ou segurava a mão da Malu ou a beijava ou fazia algum comentário esdrúxulo sobre alguma gostosa, porque quando agente fala assim elas não são pessoas, não são mulheres, são só umas gostosas, deve ser bem ruim ser uma gostosa se você não é burra e superficial ela pensa. Rúbia sempre se perde em suas divagações, também gosta disso, passar bem rápido na frente de vários lugares diferentes nos impede de querer entrar.
- Vocês vão fazer alguma coisa hoje à noite? A Lúcia ligou, esqueci de avisar, é aniversário dela hoje, elas vão naquele bar GLS que agente foi semana passada, sabe? Ele pergunta para mudar de assunto e não ter que responder a pergunta de Rúbia.
- Nossa eu a-do-rei lá, vamos, vamos? A Malu interrompe usando sua voz alta e estridente. Eles não se importam, ela sempre é muito feminina e eles entendem que ela demonstra afetação como que para se lembrar, para se afirmar. É bem chato, mas eles não se importam.
- Você é afim de ir? Rúbia pergunta pra ele, segura a mão da Malu e coloca a outra mão na porta, saindo.
- Acho que eu vou sim ele responde. Ele já desistiu de não ir aonde Rúbia estará, agora ele sabe que pode abrir mão de quase tudo, de tentar, de mudar de idéia, de desapaixonar-se, mas ele ainda não consegue abrir mão da companhia dela, ele ainda pertence aonde ela está. Ele gostaria de não morar com elas, sempre soube que essa história de república com mais do que um sexo era uma furada, sempre soube. --KJ
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